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Distúrbios fisiológicos

Traça

Duas espécies de traças Phthorimaea operculella (Zeller) e Tuta (Scrobipalpuloides) absoluta (Meyrick), são mencionadas atacando a batata na América do Sul. P. operculella, que tem distribuição cosmopolita e T. absoluta, que restringe-se aos países sul-americanos. Ambas espécies existem no Brasil, porém o ataque em batata é esporádico e localizado. Não se conhece caso em que a traça da batata seja uma praga generalizada nas lavouras. Assim, é importante conhecer as suas características e seus danos, para certificar-se da efetiva presença.

A mariposa destas duas espécies tem o corpo de cor castanha-cinza-pálida e algo prateada, com manchas mais escuras nas asas, que lembram um X na espécie P. operculella, com franja de pêlos nas bordas das asas e longas e finas antenas (Figuras 5 e 6).

Phthorimaea operculella constitui um sério problema em regiões de clima quente, danificando a folhagem e os tubérculos de batata, sendo que temperaturas entre 25oC e 30oC são favoráveis ao desenvolvimento da espécie. 

P. operculella ataca os folíolos, os talos e os tubérculos, na lavoura e no armazém, enquanto que T. absoluta restringe-se somente aos folíolos. Além da batata, essas duas espécies de traças atacam diversas outras culturas, tais como o tomate, fumo, berinjela, beterraba e pepino. 

O ciclo de vida se completa em 20 a 30 dias. Anualmente, podem desenvolver-se diversas gerações, dependendo da disponibilidade de hospedeiro e da temperatura. Quanto mais quente, maior e mais rápido é o desenvolvimento.

Os ovos são pequenos (0,5 mm), de formato oval-achatado, de cor branca-creme e são depositados em diversos locais da planta, tais como na face ventral do folíolo, nos talos, nos tubérculos, além do armazém, em caixas, paredes, madeiras, estrados. Normalmente, a postura é de um só ovo, porém pode ocorrer a oviposição de maior número. Em cerca de cinco dias após o ovo ter sido depositado, nascem as lagartinhas.

As lagartas são fáceis de serem reconhecidas. Quando bem desenvolvidas, medem cerca de 1 cm de comprimento. O corpo tem coloração branca-verde-amarelada cabeça marrom escura. A superfície dorsal da lagarta é de cor esverdeada à rosada e algo pálida-translúcida. A fase de lagarta dura cerca de 12 a 14 dias.

As mariposas voam, principalmente à noite. Durante o dia se refugiam em lugares protegidos da luz, razão pela qual é difícil de se observar as mariposas das traças durante o dia. Quando molestadas, durante esse período, têm vôos curtos e desorientados.

As traças atacam a batata na lavoura, onde as lagartas penetram e causam minas ou galerias nos folíolos, talos e tubérculos. Somente as lagartas causam danos.

As lagartas penetram na folha e se alimentam do parênquima, minam internamente os talos, e estes danos causam a perda do tecido foliar, ruptura dos talos e a morte dos pontos de crescimento da planta. Os tubérculos expostos são facilmente atacados na lavoura. As mariposas colocam seus ovos juntos às gemas do tubérculo e, para isso, podem entrar nas cavidades do solo para efetuarem a postura.

As lagartas fazem galerias ou túneis no interior do tubérculo, sendo irregulares na forma, tamanho e profundidade. As lagartas emergem e penetram na batata através destes locais. Sobre o tubérculo, junto aos olhos ou gemas, ficam excrementos característicos, ou seja, do tipo pó de serragem grudada em finos fios "tipo de seda".

A infestação ocorre na lavoura e se alastra no armazém, rápida e intensamente, especialmente em ambiente escuro, onde ocorre os maiores danos. Uma lagarta pode atacar e destruir mais de um folíolo, porém ataca somente um tubérculo ou um talo.

Dentre as principais pragas da batata, P. operculella talvez seja a espécie com as maiores possibilidades de um eficiente manejo, devido às diversas táticas de controle disponíveis, sejam práticas culturais, uso de feromônios e inimigos naturais ou controle químico. Por exemplo: Plantar sementes sadias. Dentro dos armazéns os tubérculos continuam sendo infestados pela traça. O plantio destes tubérculos reconduz ovos, lagartas e pupas para o campo, constituindo importantes focos de disseminação da praga na lavoura. Adicionalmente, sementes sadias originam plantas com maior capacidade de suporte ao ataque de pragas e doenças, potencialmente mais produtivas, com maior número de hastes e de tubérculos, reduzindo-se o percentual de dano causado pela traça. Preparar adequadamente o solo evita a formação de torrões que servirão de abrigos a adultos da traça e possibilita o plantio a uma profundidade adequada. Plantar na profundidade adequada à época. Plantios muito profundos retardam a emergência dos brotos, prolongando o ciclo da cultura e, conseqüentemente, o tempo em que as plantas permanecem suscetíveis ao ataque da praga. Por outro lado, plantios muito rasos facilitam o acesso de adultos e lagartas da traça aos tubérculos, principalmente no final do ciclo da cultura, quando os camalhões já estão desgastados. Realizar uma amontoa adequada. A amontoa é importante barreira física , dificultando o acesso de adultos e lagartas da traça aos tubérculos e deve ser realizada de modo a evitar-se a formação de fendas e gretas. Com o crescimento das plantas, o engrossamento das hastes e desenvolvimento dos tubérculos mais superficiais, abrem-se fendas e rachaduras nos camalhões, principalmente junto ao colo das plantas, por onde as fêmeas e lagartas da traça podem alcançar os tubérculos mais profundos. Maior importância ainda tem a amontoa, quando considera-se que há variedades que têm por característica emitir estolões superficiais; estas são geralmente mais suscetíveis ao ataque da traça do que as variedades que lançam estolões mais profundos. 

Em solos úmidos, há uma adesão maior das partículas, com conseqüente redução de fendas e gretas. Assim, a irrigação por aspersão, diminuindo as rachaduras no solo, dificulta o acesso de adultos e lagartas aos tubérculos. Em áreas em que se dispõe de irrigação por aspersão, deve manter-se o solo úmido, mesmo após a dessecação das plantas, como medida de prevenção aos danos nos tubérculos, principalmente se o período entre a dessecação e a colheita for alongar-se. Adicionalmente, as lagartas não toleram condições de umidade prolongada. 

Desta forma, o uso de irrigação durante períodos de seca, favoráveis à praga, constitui-se em eficiente método de controle Eliminar outros hospedeiros da traça das proximidades das lavouras, principalmente outras espécies de solanáceas. Restos de cultura, tubérculos não colhidos ou descartados durante a colheita e plantas voluntárias (socas) são fontes de alimento e abrigo para a traça, mantendo populações da praga nas áreas de plantio, entre uma safra e outra. Não atrasar a colheita, pois após a dessecação das plantas as lagartas da traça descem para o solo, infestando os tubérculos, e as fêmeas, na ausência de plantas verdes, buscam os tubérculos expostos e os mais superficiais para realizarem as posturas. 

Durante a lavagem e classificação, separar e eliminar os tubérculos infestados. Armazenar em locais limpos, desinfetados e protegidos. Populações da traça encontram condições favoráveis em armazéns sujos e mal manejados. A limpeza e desinfestação do armazém e caixarias, através de pulverizações e expurgos, evitará o plantio de tubérculos infestados e a conseqüente reinfestação das lavouras pela traça. O uso de telas impedindo o acesso dos adultos da traça aos armazéns, às caixas e sacarias, após a desinfestação, evita novas posturas nos tubérculos. O armazenamento em câmaras frias reduz a infestação nos tubérculos, uma vez que o ciclo de vida de P. operculella é interrompido em temperaturas inferiores a 10 o C. Armadilhas luminosas equipadas com lâmpadas "luz negra UV" têm sido empregadas com sucesso em armazéns para atrair e eliminar adultos da traça.

Além destas práticas culturais e os cuidados durante o beneficiamento e armazenamento dos tubérculos, duas outras táticas de controle podem ser inseridas em um programa de manejo da traça da batata: o uso do feromônio sexual e o controle biológico. 

Lagartas de P. operculella têm entre seus inimigos naturais várias espécies de parasitóides e predadores, que contribuem efetivamente para a redução da população da praga nas lavouras. Contudo, em termos práticos, o controle biológico da traça da batata tem se fundamentado no uso do Baculovirus phthorimeae. Tubérculos são tratados com formulações do vírus e as lagartas, após infectadas, tornam-se lentas, deixando de alimentar-se e morrendo em poucos dias.

Embora eficientes todas essas táticas aqui discutidas, o controle da traça baseia-se larga e quase que exclusivamente no uso de agroquímicos. Princípios ativos dos grupos dos carbamatos, fosforados, piretróides, além de fisiológicos e microbianos, estão registrados para o controle de adultos e lagartas de P. operculella em batata e outras culturas. O correto emprego destes produtos envolve o uso das doses recomendadas, as épocas corretas de aplicação, a observância dos períodos de carência e a rotação dos ativos de modo a evitar-se o surgimento de populações resistentes aos inseticidas. Os próprios hábitos das lagartas, alimentando-se em folhas baixeiras, protegidas no interior de galerias e ocultando-se em "casulos", torna mais difícil aos inseticidas atingirem com eficiência o alvo biológico. O uso de bicos leque, de preferência AI, pressão adequada para o tipo de bico utilizado e velocidade de pulverização compatível determinarão uma maior eficiência no controle químico da traça da batata.
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